Adição de quitosana ao solo
ICT – Instituto de Ciência e Tecnologia
BCT - Bacharelado em Ciência e Tecnologia
Projeto de Iniciação Científica
Adição de quitosana à cobertura vegetal
Orientadora: Arlete Reis
Discente: Ana Luisa de Oliveira Magalhães
Diamantina – MG
2011
1- Introdução
O uso de agrotóxicos nas lavouras tem por finalidade o aumento da produtividade e a diminuição do tempo de maturação dos alimentos. São inúmeros os malefícios desses produtos, tais como, resquícios de resíduos químicos nos alimentos e danos provocados a natureza. Atualmente, o Brasil é o terceiro no ranking mundial do consumo de pesticidas, uma posição preocupante do ponto de vista ambiental.
Os danos ambientais provocados pelos agrotóxicos não se restringem a contaminação dos alimentos. A biodegradação de poluentes orgânicos no solo é um processo que, para algumas substâncias, pode durar anos
[1]
.
Alcançar soluções que substituam o uso de agrotóxicos nas lavouras, sem prejudicar
o
índice
de
produtividade
é
importante
para
um
desenvolvimento sustentável. O uso de polímeros como estimuladores no solo é uma alternativa ambientalmente correta, barata e eficiente.
Estimuladores
são
substâncias
(oligossacarídeos,
glicoproteínas,
peptídeos e lipídeos) que podem induzir respostas de defesa quando aplicadas aos tecidos de plantas ou a cultura de células vegetais. Os oligossacarídeos indutores mais estudados são osoligômeros de glucano, quitina, quitosana e de ácidos galacturônicos. Quando uma planta é atacada por um patógeno, rapidamente mecanismos de defesa são ativados no sítio infectado e uma variedade de respostas de defesas bioquímicas ocorrem ao redor das células mortas. (Rabea et al., 2003).
Estudos anteriores mostraram que cobertura vegetal enriquecida com o polímero amido, exemplo casca de arroz, ajudou a reduzir ou até mesmo extinguir a utilização de