Adiministração de materiais
Embora todos saibamos comprar, em função do cotidiano de nossas vidas, é imprescindível a conceituação da atividade, que significa procurar e providenciar a entrega de materiais, na qualidade especificada e no prazo necessário, a um preço justo, para o funcionamento, a manutenção ou a ampliação da empresa. O posicionamento atual da função aquisição é bem diferente do modo tradicional como era tratada antigamente. Antes da Primeira Guerra Mundial, tinha papel essencialmente burocrático. Depois, já na década de 1970, devido principalmente à crise do petroléo, a oferta de várias matérias-primas começou a diminuir enquanto seus preços aumentavam vertiginosamente. Nesse cenário, saber o que, quanto, quando e como comprar começa a assumir condição de sobrevivência, e, assim, o departamento de compras ganha mais visibilidade dentro da organização. A função Compras não é mais vista como uma atividade rotineira e sim como parte do processo de logística das organizações, pois o setor de compras atualmente se inter-relaciona com todos os outros setores da empresa, influenciando e sendo influenciado nas tomadas de decisões. No sistema tradicional o que havia era uma função de compras, isto é, uma negociação baseada em preço, prazo e qualidade. A burocracia resultante seguia um procedimento que datava do início do século XX, integrando apenas o uso mais recente de recursos de computação. O processo de compras se dava por meio de inputs internos que chegavam via PCP, que os geravam via MRP, com isso começavam-se as cotações, na maioria das vezes por meio de telefone, escolhia se o fornecedor através de cadastro e por fim por meio do critério preço-prazo-qualidade. Emitia-se o pedido com as datas e quantidades previstas para a entrega. Isso já imobilizava os setores de Controle de Qualidade, o contas a pagar, e a tesouraria tudo isso para uma verificação se o produto chegaria no tempo certo e se seria aprovado. Quando acontecia algo