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O estudo avaliou a adesão a um Programa de Atenção à Saúde Bucal (PASB) por crianças e adolescentes infectados pelo HIV, bem como a atitude de seus responsáveis quanto a cuidados em relação à saúde bucal. Foram entrevistados 58 responsáveis que acompanhavam crianças e adolescentes HIV+ nas consultas médicas de rotina no ambulatório de aids, os quais foram indagados sobre os dados pessoais, adesão ao PASB ou a outros serviços odontológicos e atitudes quanto aos cuidados bucais. Aproximadamente 70% dos responsáveis disseram que a criança participava do PASB; entretanto, 20% delas não retornavam às consultas de prevenção quando solicitadas, e este retorno era menor quando os responsáveis não eram os próprios pais (p=0,036). A adesão desta população ao tratamento odontológico fora do PASB foi pequena, visto que 48% dos responsáveis relataram que a criança não concluiu o tratamento quando este não foi realizado no PASB. A atitude dos responsáveis em relação aos cuidados bucais das crianças HIV+ também não foi considerada satisfatória. Desta forma, ressalta-se a importância da inserção do odontopediatra em equipes multidisciplinares que atendem crianças e adolescentes HIV+, bem como da divulgação deste serviço para os familiares e para todas as equipes médicas envolvidas com estes pacientes.
Coesão esquisas sobre saúde geral têm relacionado coesão familiar a fatores socioeconômicos e comportamentais. O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre coesão familiar e fatores socioeconômicos, comportamentais e de saúde bucal. Este foi um estudo transversal com amostra por conglomerados em dois estágios. A amostra randomizada de 524 adolescentes era proveniente de escolas públicas da cidade de Piracicaba-SP. As variáveis foram avaliadas por questionários autoaplicáveis e os dados de saúde bucal, pelos índices CPO e CPI. A coesão familiar percebida pelo adolescente foi avaliada por meio da escala de adaptabilidade e coesão familiar. Análise univariada e