Adenoma Hipofisario
CURSO BACHARELADO EM fisioterapia
RAFAELLA RODRIGUES MEDEIROS
THAYSE RAMPA DA ROCHA
ADENOMA DE HIPÓFISE
Florianópolis - SC
2008 I adenoma de hipófise
Características principais
Os adenomas da hipófise representam cerca 10% dos tumores cerebrais e são, num geral, tumores do adulto (TELLA et al., 2000). A maioria destes tumores origina-se na porção anterior da glândula, a adeno-hipófise (MELO-SOUZA,2000).
A incidência dos diferentes adenomas é de 14,7 casos para 100.000 habitantes por ano. No grupo pediátrico, este tipo de tumor representa apenas 2,8% dos adenomas hipofisários, se considerarmos as manifestações clínicas ocorrendo antes dos 17 anos de idade (TELLA et al., 2000).
Os adenomas hipofisários não possuem causa bem definida, sendo provavelmente provocados por mutações isoladas de células hipofisárias normais. Uma parcela de 3 a 5 % dos casos apresenta distribuição familiar, estando associada a mutações transmitidas hereditariamente.
Os sinais e sintomas dessa neoplasia são resultado de dois fatores: a pressão do tumor no quiasma óptico, no hipotálamo, nas porções adjacentes do sistema nervoso e nas porções remanescentes normais da glândula; e efeitos endócrinos resultantes da redução ou superprodução dos hormônios hipofisários (UMPHRED, 1994).
Desde que não ultrapassem os limites da sela túrsica, os adenomas hipofisários não tem importância neurológica. Os distúrbios hormonais, em conjunto com a cefaléia e desordens visuais, integram a tríade da síndrome intra-selar, a qual sugere a presença de lesão hipofisária. Durante este período de desenvolvimento intra-selar, o tumor pode estar latente ou, mais freqüentemente, originar uma sintomatologia endócrina (CAMBIER, 1999).
Os adenomas podem ser divididos pelo tamanho em macro e microadenomas quando, respectivamente, maiores ou menores que 10 mm no seu maior diâmetro. Também são chamados de