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“A posição e o papel da ‘Revista Veja’ durante a ditadura Civil-Militar”
Objetivos específicos:
- Analisar materiais sobre o tema (edições da revista na época, relatos).
- Elaborar um texto dissertando sobre a postura da Revista na época da ditadura civil militar. Ao final, elaborar um documentário.
Metodologia de Pesquisa e Fontes:
- Usamos como fonte online o site VEJA.COM, da própria revista, onde procuramos o acervo e edições da época da ditadura. Além disso, lemos relatos pessoais no próprio site pelo link http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/regime_militar/abre.html.
Exemplares de 1968 a 1985:
Exemplar 25 de setembro de 1968: “Vladimir Gracindo Soares Palmeira (líder estudantil da esquerda), acompanhado de sua mulher. Ana Maria, falando para os estudantes na PUC carioca, na noite de quinta-feira da semana passada, quando foi libertado: "Na DOPS não cheguei a ser torturado fisicamente. O que os caras fizeram foi me ameaçar de morte várias vezes. Quando me transferiram para a Vila Militar, me amarraram os braços e as pernas, vendaram meus olhos e disseram que iam me jogar no rio Guandu. Depois, senti a água em volta do corpo todo, cheguei a achar que os caras iam me afogar mesmo. Na Vila Militar, o clima no começo era muito ruim mas depois melhorou muito. Logo nos primeiros dias, chegou perto de mim um tenente, com um menino de uns cinco anos pelo braço. Me apontou para o menino e falou: "Olha bem esse sujeito, meu filho. É por causa dele que teu pai fica sempre de prontidão e não pode passar mais tempo contigo. Minha vontade é dar um tiro nele, mas o coronel proibiu. Olha bem para ele, meu filho. Ele é teu inimigo e do teu pai". Depois a situação mudou. No fim, já brincava comigo: "Por que você não dá um jeito de o Franklin, o Muniz e o Marcos Medeiros virem para cá? Assim a gente fazia um jogo de estudantes contra a Vila Militar." Franklin Martins, Carlos Alberto Muniz e Marcos Medeiros são outros líderes