Adaptações ao cerrado
Daniele Carvalho do Carmo Faria1,2 , Elisa Barreto Pereira1,3 e Túlio Max Oliveira Guimarães1,4
1 Departamento de Ecologia, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Goiás, 74001-970, Goiânia – Goiás – Brasil
2 E-mail para correspondência: danielecarvalho.bio@gmail.com
3 E-mail para correspondência: elisabpereira@gmail.com
4 E-mail para correspondência: tul_max@hotmail.com
Abreviação do título: Adaptações da Flora e Fauna do Cerrado
Palavras-chave: casulo, déficit hídrico, diapausa, escleromorfismo, estivação, fogo, migração, miniaturização, raízes.
Artigo de Revisão e Síntese
Número de palavras no resumo: 189
Número de palavras no manuscrito como um todo: 6.806
Número de palavras no texto principal: 4.922
Número de referências: 50
Número de figuras e tabelas: duas figuras e uma tabela
Endereço para correspondência: Departamento de Ecologia, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Goiás, 74001-970, Goiânia – Goiás – Brasil. Telefone para contato: (62) 3521-1487. E-mail para correspondência: elisabpereira@gmail.com
Resumo O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro. Por fazer fronteira com outros importantes biomas, este apresenta uma fauna e flora extremamente ricas. Espécies que habitam o Cerrado apresentam adaptações que possibilitam sua permanência nesse bioma. Diversas espécies de plantas reduzem as taxas de transpiração e de assimilação de carbono, enquanto outras mantêm seu desempenho semelhante ao da estação chuvosa. Algumas espécies arbóreas são capazes de fazer redistribuição hídrica, melhorando a condição do solo durante a estação seca. Dentre as adaptações da fauna, observam-se comportamentos fossoriais associados à estivação, de forma a diminuir o metabolismo desses indivíduos durante os períodos mais secos do ano. Outras espécies apresentam comportamento de migração, buscando melhores condições para garantir a