Adaptações animais para climas quentes
O clima quente do deserto é um ambiente de teste para os seres vivos. Os dias quentes e as noites frias significam que eles precisam estar bem equipados para lidar com os extremos. Esses fatores, juntamente com a falta de água e de abrigo, fizeram com que os animais adaptassem seus corpos para se adequar ao clima.
Padrões de comportamento
Animais em climas quentes adaptaram padrões de comportamento para evitar a parte mais quente do dia ou a estação do ano. Por exemplo, o beija-flor da Costa Rica procria no final da primavera e deixa a área para o verão quente. Enquanto isso, répteis e mamíferos só são ativos ao entardecer ou à noite. Fazer abrigos é também um mecanismo útil. Lagartos se enterram na areia durante o dia, enquanto os roedores criam tocas e encobrem a entrada para impedir a infiltração de ar quente.
Dissipação de calor
Para manter o frescor, os animais criaram mecanismos para estimular a circulação do ar pelo corpo e dissipar o calor. Camelos têm uma fina camada de pelo por baixo da barriga para ajudar a perder calor, enquanto uma camada mais espessa passa pelas suas corcovas para protegê-los. Corujas, pássaros noturnos e noitibós-de-nuttall voam com a boca aberta, de modo que a água é evaporada pela boca. Abutres urinam nas pernas para refrescá-las enquanto o líquido evapora. Eles também podem voar alto para detectar fluxos de ar mais frios.
Adaptações de água
É um equívoco comum pensar que um camelo armazena água na corcunda. Na verdade o camelo adaptou-se ao calor, sendo capaz de passar por um longo período sem beber água. Mamíferos se adaptaram para extrair água de cactos. Pequenos insetos sugam o néctar do caule das plantas, enquanto animais maiores extraem água das folhas. Curiosamente, ratos-canguru se abrigam em buracos e reciclam a umidade de sua própria respiração para beber a água retida. À medida em que o rato exala, a água condensa na membrana nasal. Esse processo significa que o rato