Adam smith
Disse ele: “Cada homem, desde que não viole as leis da justiça, fica perfeitamente livre para perseguir seu próprio interesse à sua maneira e colocar sua diligência e seu capital em competição com os de qualquer outro homem”.
Smith, o pai da Economia moderna, nasceu em Glasgow em 1723 e faleceu em 1790. Foi também o mais influente teórico da Escola Clássica. Professor de Lógica e Filosofia Moral (ética), teve uma vida praticamente sem tropeços ao lado de sua mãe viúva. Dedicou-se à universidade, embora também tivesse servido como comissário da alfândega entre 1778-1790, em Edimburgo, capital da Escócia.
Exceto pelos dois anos que viveu na França (1764-1766), onde frequentou a nobreza e salões literários, viajou pouco. Mesmo assim, seu talento natural, acoplado às suas experiências educacionais em Glasgow e Oxford, além de seus contatos com professores, intelectuais e muitos fisiocratas (inclusive Quesnay), permitiu-lhe escrever o grande trabalho criativo que é: A Riqueza das Nações: Investigação sobre sua natureza e suas causas.
Publicado em 1776, em plena Revolução Industrial, a obra apresentou, pela primeira vez de um ponto de vista moderno, a relação entre preços e salários. No livro, Smith também destacou a questão do preço justo ou natural (o suficiente para a remuneração dos fatores de produção e para garantir o lucro do produtor) e o preço de mercado. Em circunstâncias ideais, o preço de mercado seria muito parecido com o preço natural e os desajustes seriam corrigidos pelo próprio mercado.
O autor também refutou idéias fisiocratas, demonstrando que todas as atividades que produzem mercadorias criam riquezas, reconhecendo o importante papel da indústria e estudando especificamente os fatores que conduzem ao aumento da prosperidade da comunidade.
Adam Smith exaltou o individualismo, pois acreditava em uma sociedade de homens livres, movidos pelo desejo de galgar posições cada vez melhores, sem abandonar as