Adam Smith
O funcionamento da economia industrial baseava-se em ideias que constituíram um sistema filosófico chamado de liberalismo. Essas ideias surgiram juntamente com a Revolução Industrial, no final do século 18. Na economia, um dos principais teóricos do liberalismo foi Adam Smith, que defendia a não intervenção do Estado na economia (tal como acontecera no Mercantilismo).
Segundo Smith, o jogo econômico era regido pela lei da oferta e da procura. Dentro dessa lógica, ninguém - particularmente o Estado - deve interferir no mercado, onde vigora uma competição, em que os mais capazes obterão melhores resultados.
A primeira Revolução Industrial
Esse modelo de capitalismo começou a se desenvolver a partir de 1760, quando a Inglaterra viveu a primeira Revolução Industrial. O que marca essa fase é a invenção do tear mecânico e da máquina a vapor, o uso de carvão e do ferro. Essas são características da indústria têxtil, que empregou os camponeses, forçados a deixar o campo pela falta de trabalho. Desde então, eles passaram a compor a população das grandes cidades.
A partir de 1860, outros países investiram também na formação de suas indústrias, numa fase que é denominada de segunda Revolução Industrial. Assim, França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda, Estados Unidos e Japão iriam, até o começo do século 20, aplicar grandes capitais na produção de aço, energia elétrica e produtos químicos.
Durante essa fase, também, o capitalismo industrial se transformou em capitalismo financeiro, quando empresas e bancos se uniram, para obterem maiores lucros. Isso gerou a formação de grandes empresas multinacionais (que funcionam em várias nações ao mesmo tempo). Muito ricas e poderosas, elas impunham normas de produção e definiam os preços de seus produtos no mercado.
O sistema capitalista no século 20
No entanto, o capitalismo industrial e financeiro passou por várias transformações e desafios no decorrer do século 20. Primeiramente,