Ad De EJA Atualizada
Embora venha se dando desde o período do Brasil Colônia, de uma forma mais assistemática, as iniciativas governamentais no sentido de oferecer educação para os jovens e adultos de maneira efetiva aparecem no início do século XX, com o desenvolvimento industrial, iniciando um processo lento, mas crescente, de valorização dessa modalidade de educação. A Revolução de 1930 foi um marco na reformulação do papel do Estado no Brasil. Ao contrário do federalismo que prevalecera até aquele momento, reforçando os interesses das oligarquias regionais, agora era a nação como um todo que estava sendo reafirmada.
Em 1932, o Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova propagou a reconstrução social da escola na sociedade urbana e industrial. Criticava a escola tradicional, pois esta vinha mantendo o indivíduo isolado em sua autonomia, resultado da doutrina do individualismo e de uma concepção burguesa de sociedade. O Manifesto defendia o direito de cada indivíduo à educação integral, como também estipulava a obrigatoriedade de seu ingresso no sistema educacional. O Plano Nacional de Educação de responsabilidade da União, previsto pela Constituição de 1934, aproveitou as idéias do Manifesto e incluiu entre suas normas, o ensino primário integral gratuito e de frequência obrigatória, estendendo-o aos adultos. Pela primeira vez a Educação de Jovens e Adultos era reconhecida e recebia um tratamento particular. Com a criação em 1938 do INEP– Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos - e através de seus estudos e pesquisas, instituiu-se em 1942, o Fundo Nacional do Ensino Primário. Através de seus recursos, o fundo deveria realizar um programa progressivo de ampliação da educação primária que incluísse o ensino supletivo de adolescentes e adultos. Em 1945, com o final da ditadura de Vargas, iniciou-se um movimento de fortalecimento dos princípios democráticos no país. Com a criação da UNESCO (Organização das Nações