ad 1 teoria da historia 1
“O historiador vive quotidianamente o tempo, mas mesmo que ele não mais se interesse, no dizer de Benjamim, pelo tempo linear “homogêneo” e” vazio”, ele corre o risco de simplesmente instrumentalizar o tempo.” (Hartog,Revista de História, 2003, p.10).
Como objeto principal deste trabalho o tempo, a experiência do tempo vivida pelas diversas sociedades, e as relações constituídas entre estes. Olga Matos ao iniciar sua palestra utiliza um termo referente ao tempo aqui estudado, que seria “Patologias do tempo, um tempo sem experiências” . Hartog complementa dizendo:
“Regimes não marcam meramente o tempo de forma neutra, mas antes organizam o passado como uma sequência de estruturas. Trata-se de um enquadramento acadêmico da experiência (Erfahrung) do tempo, que, em contrapartida, conforma nossos modos de discorrer acerca de e de vivenciar nosso próprio tempo.”
Mas o que seria esses Regimes? Utilizando de um trecho de Tocqueville citado por Hartog, porém referente a uma especificidade de regime, referindo-se ao regime moderno vemos que: “ Quando o passado não mais lança luz sobre o futuro, o espírito caminha nas trevas”.
Havendo assim um corte entre as relações de passado e futuro, antigo regime de historicidade e regime moderno, e não mais atentando para a Historia Magistra, a história exemplar, àquela que serve como guia para as ações futuras.
De acordo comSérgio Ricardo da Mata, Helena Miranda Mollo e Flávia Florentino Varella (org.) sobre a Historia Magistra Vitae,
À história sempre foi atribuída a capacidade de ensinar. Em seus primórdios na Grécia clássica, quando começa a se distanciar da confecção de anais e se transforma sob a pena de Heródoto e Tucídides, vemos a formação dos primeiros traços que daria a ela o