Ad 1 seminario tematico 2
Na busca pelo do caráter da ciência da economia, é lógico que o estudo científico não pode ser desprovido de propósito e finalidade; pois qualquer campo do conhecimento possui dimensões científicas (positiva, a verdade pura), aplicada (normatização da aplicação dos novos conhecimentos) e moral (avaliação do que está sendo aplicado dos recursos, do bem-estar à humanidade). Resumindo, o esforço intelectual só ganha valor revelado pelo significado da existência, se existir abrangência compreensiva, dimensão de totalidade. E a definição de economia política de Adam Smith, e que Léon Walras diz não estar no campo puro da economia política, dá conta dos meios para a provisão de uma materialidade para a sociedade. Como percebemos, criar os meios é administrar as possibilidades de provisão, é fazer a melhor gestão das social e parte dos estudos da economia política deve ser referida à administração política. Dado que compreendemos a administração política como a “gestão das relações de produção e distribuição”. É assim que a administração nasce profissionalizada e subordinada. Pela análise da história administrativa é fácil concluir que a administração pouco se pensou responsável pelo observar, explicar, aconselhar, prescrever e dirigir as formas de gestão das relações sociais de produção, realização e distribuição do conjunto da sociedade. Parece não perceber a dimensão política do seu caráter. Assim, por incompetência daqueles que se dizem responsáveis pelos estudos da administração, a tarefa especulativa no campo da administração política ficou reservada aos economistas, mais por deficiência intelectual e profissional em conseguir espaço no mundo da economia matemática (da economia pura), do que pela aptidão ideológica em construir um pensamento crítico. Com isso, as análises que são desenvolvidas por economistas e classificadas como “institucionalistas”, “gerencialistas”, regulacionistas etc., em verdade,