Aculeos e espinhos
Niterói, 08 de abril de 2015
Professora: Débora Ohana
Aluna: Paola de Souza Sanches
Acúleos e Espinhos
Em diversas plantas, encontramos folhas modificadas em espinhos, conhecidas como espinhos foliares. Eles caracterizam-se por serem secos, resistentes e não realizarem fotossíntese. Os espinhos chamados de caulinares caracterizam-se por serem modificações de ramos que surgem na região da axila das folhas. Um exemplo desse tipo de espinho são aqueles encontrados no limoeiro.
Os acúleos diferem-se dos espinhos foliares e caulinares por não serem nem modificações de ramos nem modificações de folhas. Essas estruturas são projeções do córtex e epiderme, não possuindo, portanto, tecidos vasculares, diferentemente dos espinhos.
Na prática, podemos diferenciar o acúleo de um espinho tentando destacá-lo de uma planta. Os acúleos tendem a sair facilmente, enquanto os espinhos são de difícil remoção.
Tanto espinhos quanto acúleos estão relacionados com a função de defesa de uma planta, evitando que ela sofra herbivoria. Além da função de proteção, os espinhos podem ajudar contra a perda excessiva de água, como é o caso das Cactaceae.
Uma interação interessante entre animais e espinhos ocorre nas acácias. Essas plantas possuem espinhos desenvolvidos que servem de abrigos para uma determinada espécie de formiga. Esses animais alimentam-se do néctar e atacam qualquer ser vivo que se aproxime da planta, protegendo-a contra herbivoria. Essa relação é benéfica tanto para a planta quanto para a formiga.
Plantas com acúleos
1. Buchinha
Nome científico: Luffa purgana Mart
2. Mulungu
Nome científico: Erythrina mulungu
3. Jurubeba
Nome científico: Solanum altera; Solanum jubeba
Plantas com espinhos
1. Unha-de-gato
Nome cietífico: Uncaria guianensis
2. Laranjeira
Nome científico: Citrus sinensis
3. Mamica-de-porca
Nome científico: Zanthoxyllum rhoifolium Lam.
Referências Bibliográficas
OLIVEIRA, Fernando de; AKISUE, Gokithi; AKISUE, Maria