actina- miosina trompina

1 - Teoria dos filamentos deslizantes: Perturbações ambientais agindo sobre as células musculares e sobre os neurônios, constitui-se em estímulo adequado para alterar o potencial de membrana nestas células. Este potencial de membrana apresenta como característica, eletronegatividade do meio interno e eletropositividade do meio externo da célula. Quando um impulso elétrico é deflagrado, ocorre despolarização da membrana celular o que inverte as polaridades dos meios interno e externo da membrana celular, propagando um potencial de ação. Nos botões sinápticos dos axônios do neurônio motor, este potencial de ação favorece a entrada do cálcio que associando-se as vesículas secretoras, faz com que estas secretem acetilcolina (neurotransmissor) na fenda sináptica. Quando a acetilcolina liga-se ao seu receptor, na membrana da célula múscular, isto promove a abertura de canais iônicos nesta membrana, que passa a ser despolarizada. Lembrando da rede de tubos que fazem parte da nossa célula muscular, existem os túbulos T e o retículo sarcoplásmático (detentor de reservatórios de cálcio chamados de cisternas terminais). Os túbulos T estão ligados a membrana celular, porém, servem de condutores de subastâncias para o meio intracelular. Associados aos tubulos T estão as cisternas terminais compondo o que chamamos de tríade. Ao ser despolarizada, a membrana celular também transfere o potencial de ação para os túbulos T, que por sua vez, entram em contato com as cisternas terminais, que recebendo o estímulo, liberam cálcio dentro do sarcômero. O cálcio liga-se ao complexo troponina/tropomiosina, expndo assim, o sítio ativo das moléculas de actina. Este sítio ativo, funciona como um imã para a cabeça do filamento de miosina. Possibilitando assim, na conexão entre estas estruturas. Desta forma, quando ocorre a hidrólisse do ATP na outra cabeça da miosina, obtem-se assim, a energia necessária para a realização do trabalho mecânico que diminui o comprimento do sarcômero, promovendo