Acordo ortográfico
1. Introdução 2. Historial 3. Composição do Acordo Ortográfico 4. Alterações que o Acordo Ortográfico produz em Portugal 5. Alguns Argumentos Contra e a Favor deste Acordo Ortográfico 6. Bibliografia
1 – Introdução
O Novo acordo tem como base unificação ortográfica na língua portuguesa a ser usado pelos países de língua oficial portuguesa (PALOP).
Foi em Lisboa em 16 de Dezembro de 1990 que este acordo foi assinado com a presença de representantes dos vários países lusófonos (Portugal, Brasil, Cabo Verde, Guiné – Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe) e Timor Leste em 2004.
2 – Historial
A língua portuguesa tem sofrido várias alterações, ao longo dos tempos. Os primeiros documentos escritos em português datam ao séc. XII e ultrapassou as fronteiras da península ibérica a partir do séc. XV. Sofre influência do latim e da cultura grega do séc. XVI até ao inicio do séc. XX.
Em 1911 com a implantação da república em Portugal foi feita a primeira grande reforma ortográfica, reforma esta que veio a salientar as diferenças da escrita entre Portugal e o Brasil, uma vez que este não foi extensível ao Brasil.
Várias iniciativas protagonizadas pela Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras de forma a conjugar a grafia comum a ambos os países foram feitos vários acordos que não obtiveram os desejados resultados, tem-se a destacar o encontro de 1986 entre os representantes de Portugal e Brasil e pela primeira vez, os cinco novos países africanos lusófonos, deste acordo o que se alcança é apenas mais uma nova inviabilização do mesmo.
Resultante destes impasses, em 1988 foi elaborado um “Anteprojecto de bases da ortografia unificada da língua portuguesa” e que veio a resultar no novo acordo ortográfico assinado em Lisboa no dia 12 de Outubro de 1990, e este sim, aprovado por todos os representantes (Academia de Ciências de Lisboa, Academia Brasileira de Letras, delegações de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau,