acordo ortografico abril 2009
Hércules Tolêdo Corrêa
Abril de 2009
I - ANTECEDENTES
1990 – primeira versão do Acordo ortográfico da língua portuguesa foi assinada em Lisboa
2004 – assinado um novo protocolo modificativo, que previa a adesão do
Timor Leste, país independente desde 2002.
Conforme o novo protocolo, as mudanças na ortografia entrariam em vigor a partir da assinatura de pelo menos três dos oito países que têm o português como língua oficial: Angola, Moçambique, Cabo Verde, GuinéBissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal.
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2008 – Portugal aprova o acordo em maio de 2008 e a nova ortografia deverá ser obrigatória dentro de seis anos no país.
2008 – em setembro, o Brasil assinou decreto aprovando o Acordo.
De 1º de janeiro de 2009 até 31 de dezembro de 2012, ou seja, durante quatro anos, o Brasil terá um período de transição no qual ficam valendo tanto a ortografia atual quanto as novas regras.
Assim, concursos e vestibulares deverão aceitar as duas formas de escrita – a antiga e a nova.
Nos livros escolares, a incorporação das mudanças será obrigatória a partir de 2010. O Ministério da Educação - MEC publicou uma resolução exigindo que os livros didáticos comprados para as escolas públicas a partir de 2010 estejam de acordo com as novas normas ortográficas da língua portuguesa.
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Os percentuais de mudança:
0,5% das palavras usadas no Brasil
1,6% das palavras usadas em Portugal
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II – OPINIÕES SOBRE O ACORDO
A maior parte das modificações parece cosmética, para não dizer ociosa. Que importância pode ter omitir ou não a consoante muda em ‘óptimo’, como se usa em Portugal, ou sacar o acento agudo de
"idéia", empregado no Brasil? A ausência de padronização em documentos oficiais e livros decerto não impede sua compreensão.
Diante da pequenez da mudança e de sua irrelevância, é descomunal a energia a despender na assimilação das novas regras pela população dos [países falantes do