Acordo da basileia
A relação entre o montante de capital de um banco e o montante de seus empréstimos desempenha importante papel na salvaguarda da solvência bancaria e na protencao aos depositantes. Durante muitos anos, vários países tinha leis que estipulavam níveis prudentes de capital para os bancos. Mas a expansão das filiais multinacionais de bancos minou a confiabilidade dos coeficientes nacionais de adequação de capital como salvaguarda, e tem-se registrado uma tendência das filiais no exterior operarem com níveis mais elevados de empréstimos do que suas matrizes. Varias falências de destacados bancos chamaram atenção para os problemas regulatórios criados pela expansão das operações bancarias internacionais: o colapso do Intra Bank, do Líbano, em 1967; do alemão Bankhaus Herstatt, em 1974, devido a perdas cambiais; do Frnaklin National Bank, de Nova York, naquele mesmo ano e também provocado por perdas cambiais maciças; e o italiano banco Ambrosiano, em 1982.
A crescente preocupação com o problema de adequação de capital em uma era de atividades bancarias internacionais levou aos tratados de Basiléia de 1975 e 1983, assim chamados em função da localização da sede do Banco para Compensações Internacionais, que desempenhou papel fundamental em sua negociação. As autoridades financeiras mais importantes concordaram que, em caso de uma crise de solvência de um banco internacional, o banco central do país em que se localizasse sua matriz deveria agir como prestamista de ultima instância. Em 1998, um novo Acordo da Basiléia foi firmado com disposições novas e mais abrangentes para a adequação de capital com base em critérios de avaliações de risco. Foram estabelecidos critérios comuns para a definição do capital bancário e para o calculo do nível de risco dos ativos de um banco; contem também uma tabela de coeficiente mínimos entre capital e risco dos ativos.
A necessidade urgente de um sistema mais abrangente e rigoroso de regulação dos negócios