Aconteceu em woodstock
Em meio as feridas deixadas pela II Guerra Mundial, aglomeradas a Guerra do Vietnã (e seguida da Guerra Árabe-israelense), juntamente com as crises vigentes na época e todas as mudanças que estavam acontecendo no mundo, ocorreu um movimento de contra-cultura. Esse movimento era composto basicamente pelas minorias, por estudantes ativistas, pelos beatniks e pelo movimento psicodélico. A influência deles levou à formação do movimento hippie, o qual repelia características como individualidade, autonomia, abuso de poder e hedonismo, e apresentava aspectos de culturas e religiões de fora dos EUA (tal qual o budismo e o hinduísmo), seguindo a ideologia de “paz e amor”. Havia uma forte crítica à guerra, ao consumo alienado e ao padrão de vida que era imposto à população (demonstravam-se totalmente contra o “american way of life”).
Com base nesse contexto foi feito filme “Aconteceu em Woodstock”, o qual relata um festival hippie que aconteceu em 1969, no interior de Nova Iorque. Elliot, personagem principal, luta para salvar a pousada dos pais. Para isso, resolve promover o evento hippie em sua cidade, White Lake, apesar de vários vizinhos o repreenderem por isso. A vinda dos hippies, então, trouxe diversas mudanças: Elliot assume o homossexualismo, graças à defesa da liberdade sexual feita por esse movimento, além de usar drogas que melhoram sua performance em público num discurso. A família de Elliot, sendo composta de refugiados russos da 2ª Guerra Mundial, também é atingida: antes, seu pai era fechado, quase não falava; após a chegada dos hippies, começa a se envolver com os jovens e conhecer seus ideais. No final, diz ao filho que “voltou a viver”. Sua mãe, no começo com uma postura militar e parecendo sempre cética e mal humorada, acaba se entregando aos valores e costumes dos visitantes, e a harmonia da família, que estava perdida, volta entre os pais e o filho. A cena em que o protagonista encontra os pais dançando