Aconselhamento psicopedagogico
O apoio tem a ver sobretudo com a ajuda à adaptação do solicitante à realidade, em harmonia com a sua própria personalidade. O aconselhamento faz com que o cliente se conheça melhor («Conhece-te a ti próprio!»), entenda a natureza e o alcance dos seus conflitos e consiga atingir um equilíbrio interior duradouro e reconfortante.
Há muitos aspectos da nossa vida psíquica que são objecto deste tipo de intervenção: a inadequada imagem de si, a baixa auto-estima ou autoconfiança, os conflitos internos, as relações interpessoais problemáticas, a convivência com certas doenças, as dependências, o estilo de aprendizagem, o sentido da carreira, a gestão das decisões, etc.
Para poder controlar uma situação conflituosa, o ser humano precisa de despertar em si recursos «adormecidos» ou «desconhecidos», de aprender a dominar contrariedades, de normalizar uma série de transtornos. Há situações de elevado stress, tal como o divórcio, o abandono, a morte de um familiar querido, etc., que poderiam parecer «indomáveis», fazendo com que o cliente se recuse a aceitá-las por longos períodos de tempo. Por isso, durante as sessões de aconselhamento, o cliente deverá vivenciar alternativas para que possa encontrar o seu próprio caminho, e «o caminho – dizia o poeta Antonio Machado – faz-se caminhado».
Em comparação ao aconselhamento psicológico, o aconselhamento psicopedagógico tem em vista a adaptação da pessoa ao contexto escolar, o que põe em causa o grau elevado de autoconhecimento, a orientação escolar e profissional, a optimização das aprendizagens, a criação de um estilo de estudo, a melhoria