Aconselhamento Diretivo
O aconselhamento diretivo pode ser entendido como processo educativo e tem por princípios a interação social, considerando que o indivíduo não deve ser afastado de seu meio e que o âmbito social em sua amplitude exerce influência sobre o mesmo. Seus principais teóricos incluem Lewin e Murphy, bem como Allport.
O caminho percorrido pelo aconselhamento psicológico passa por concepções iniciais que envolviam uma sistematização, onde orientador manifestava ideias ou medidas ao orientando, considerava-se que o orientando que expressasse livremente suas ideias ameaçava o sucesso do aconselhamento. Definições como esta, com o tempo, caíram por terra. Este caráter autoritário, onde o orientador detinha poder e voz acima do orientado foi substituído por um orientador que considera o orientando como pessoa, e o ajuda a partir de suas próprias ideias a encontrar medidas plausíveis para sua situação. Estas novas formas apresentadas pelo aconselhamento permitem relacionar seus novos modos ao aprendizado, uma vez que o orientador não toma decisões pelo orientado, mas cria uma atmosfera de educação.
O texto delimita que o aconselhamento não tem por objetivo o processo de cura que está presente na psicoterapia. E também destaca a relevância do ambiente no comportamento do indivíduo, de modo recíproco, o conhecimento destas relações presentes permite ao orientando reunir conhecimentos sobre ele e sobre o ambiente.
É bem salientada no texto a atitude do orientador no aconselhamento diretivo. Conforme supracitado, o autoritarismo não deve estar presente, sendo excludentes algumas expressões exacerbadas. No entanto, deve haver equilíbrio na atuação do orientador, uma vez que ter uma atitude passiva ou de extrema neutralidade que podem prejudicar o orientando. O texto elenca algumas etapas previstas para o aconselhamento e estabelece o rapport como ponto inicial e indispensável para acontecer o aconselhamento. A obtenção de dados permite ao orientando, a partir dos