Acolhimento institucional (resumo)
O acolhimento institucional tem como medida de proteção voltada para crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade, e que por algum motivo, precise se afastar da convivência familiar. Os principais aspectos devem ser de forma excepcional e provisória e se a convivência familiar e comunitária foi viabilizada; se o abrigo caracterizou-se como um muro que protege ou um muro que separa; se houve relação entre o uso de drogas ilícitas e o esgaçamento dos vínculos familiares. Primeiramente deve haver uma breve análise sobre as concepções de Família, Criança e Adolescente, e se tem dedica ao exame da Doutrina de Proteção Integral através de Projetos, leis e propostas de intervenção, voltados ao acolhimento e finalmente por último às observações realizadas em instituições de acolhimento.
“Quando vejo uma criança ela me inspira dois sentimentos: ternura pelo o que ela é e respeito pelo o que ela poderá ser.” PIAGET
Ao se contemplar a face de uma criança, seu sorriso e modo peculiar de enxergar o mundo e com ele interagir, observa-se, em geral, um sentimento de ternura, associado à renovação da vida, simplicidade, inocência e crença no porvir. Entretanto, muitas características que inspiram tais sentimentos, não são observadas na totalidade das crianças, mas em apenas uma pequena parcela desta faixa etária.
Os distintos olhares direcionados as crianças e adolescentes refletem na atenção que lhes é dispensada. Ao visualizar de forma mais ampla essa parcela da sociedade, entendemos que seus direitos são desrespeitados, fato que nos impulsiona a dedicarmos atenção especial a essa faixa etária. Deste modo, dentre os diversos serviços sociais destinados as crianças e adolescentes que se encontram temporariamente afastados do convívio familiar, protegidas em Instituições de acolhimento.
Ao observar a convivência familiar e comunitária, foi viabilizada em consonância com o art. 19 do ECA, que