ACOES FISIOTERAPEUTICAS
CUIDADORES
“Tudo que existe e vive precisa ser cuidado para continuar existindo. Uma planta, uma criança, um idoso, o planeta Terra. Tudo o que vive precisa ser alimentado. Assim, o cuidado, a essência da vida humana, precisa ser continuamente alimentado. O cuidado vive do amor, da ternura, da carícia e da convivência”. (BOFF, 1999)
CUIDADORES
Além de cuidadores de idosos, o fisioterapeuta convive com cuidadores de pacientes neurológicos, de crianças sindrômicas, de sequelados de traumas ortopédicos, dentre outros.
No Brasil, cada vez mais pessoas encontram-se na dependência de uma ou mais pessoas que suprem as suas incapacidades para a realização das atividades de vida diária, ou seja depende de cuidadores.
Na maioria dos casos o cuidador é um familiar, que mais frequentemente é a mulher. Esta, pode ser cuidadora de marido, pais ou mesmo filhos, geralmente reside no mesmo domicílio, deixa suas atividades para atender àquele ente que precisa.
O fisioterapeuta pode ter o cuidador como um auxiliar, mas é importante também dar atenção a quem está cuidando, proporcionado orientações que facilitem o trabalho, que o cuidador procure ajuda quando necessitar, que tenha um tempo só para ele, para que este não venha a adoecer.
Quando o cuidador é um membro da família, o ambiente familiar se torna um facilitador do tratamento diferenciado ao paciente, pois só o ambiente já é um estimulador do tratamento, além dos cuidados, carinho e afeto oferecidos pela família.
O fisioterapeuta deve conhecer a relação cuidador-paciente, para promover as orientações necessárias para os cuidados diários com o paciente.
O fisioterapeuta deve ter claro, em suas atividades, promover orientações aos cuidadores de seus pacientes, para que possam ser coadjuvantes na melhora dos casos e da qualidade de vida dos pacientes.
E, muitas vezes, o fisioterapeuta pode se surpreender com orientações de cuidados que ele