ACNE
Segundo Figueiredo et al (2011) a acne é um acometimento dermatológico de alta prevalência e que pode acontecer simplesmente na forma de comedões (cravos) ou evoluir para nódulos inflamatórios e até abscessos. Acometem mais as regiões com um maior número de folículos pilosos tais como face, tórax e dorso.
A acne gera um prejuízo psicossocial muito importante pois acomete adolescentes e adultos jovens que, atualmente são cada vez mais cobrados por uma sociedade baseada na beleza física. Acne, portanto pode gerar depressão, introspecção e prejuízos de fala devido ao grande impacto que gera sobre a segurança do jovem acometido. Figueiredo et al (2011) ainda comentam que apesar de ser, geralmente, um acometimento autolimitado e com poucos impactos sistêmicos graves ela pode, mais raramente evoluir para formas graves e fulminantes e evoluir inclusive para morte. Por esses e outros motivos é de grande importância o estudo dessa doença que gera tantos problemas nas mais diversas áreas da saúde.
2. EPIDEMIOLOGIA
A acne é uma dermatose crônica extremamente comum em adolescente, que geralmente tem início também na puberdade. (USATINE, QUAN, STRICK, 1999; WINSTON, SHALITA, 1991) Frequentemente, sua cura é espontânea, tornando menos evidente no final da adolescência ou da segunda década de vida. (USATINE, QUAN, STRICK, 1999; DRENO, POLI, 2003)
Para Namazi (2004), não existe um perfil epidemiológico universal da acne. A partir de dados americanos, a acne atinge 80 a 85% dos indivíduos com idades compreendidas entre os 12 e os 25 anos, caindo este número para 8% nos indivíduos entre os 25 e os 34 anos, e para 3% entre os 35 e os 44 anos. (USATINE, QUAN, STRICK, 1999) Aceita-se o fato de que sua prevalência varie entre 35% e 90% nos adolescentes em geral, podendo chegar a 100%, como afirma Stathakis, Kilkenny, Marks (1997) e Fitzpatrick et al. (2001).
Ocorre em todas as raças, com incidência de 79 a 95% entre os adolescentes do Ocidente, sendo menos intensa em