acletismo
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O ecletismo arquitetônico difunde-se também pelas Américas, marcando as construções do mundo novo. No Brasil, no período de transição para o século XX, o ecletismo é a corrente dominante na arquitetura e nos planos de reurbanização das grandes cidades, como o realizado no Rio de Janeiro pelo engenheiro Francisco Pereira Passos (1836 - 1913). Prefeito da então capital federal, de 1902 a 1906, Passos empreende a reforma urbanística que derruba antigas construções do período colonial para abrir a moderna avenida Central, atual avenida Rio Branco, e a avenida Beira-Mar, expandindo a cidade em direção à zona sul. Na primeira encontram-se ainda hoje os maiores exemplares da arquitetura eclética no Brasil, como a Escola e Museu Nacional de Belas Artes - MNBA (1908), obra de Adolfo Morales de Los Rios (1858 - 1928), cuja faustosidade e pluralidade de estilos remetem às construções francesas ecléticas, no caso diretamente à fachada do Louvre. O Theatro Municipal, projetado por Francisco de Oliveira Passos e edificado na avenida Central, entre 1903 e 1909, é claramente inspirado no Ópera de Paris e aparece como o maior símbolo do ecletismo no Brasil. Destaca-se também na época a atuação do engenheiro militar Souza Aguiar, responsável pelo projeto da Biblioteca Nacional (1910) na mesma avenida, e de Heitor de Mello, em atividade no Rio de Janeiro de 1898 a 1920, autor de diversos projetos de edifícios públicos e residências particulares, como o Derby Clube (1914) e o prédio da prefeitura (1920), na praça Floriano.DefiniçãoO termo ecletismo denota a combinação de diferentes estilos históricos em uma única obra sem com isso produzir novo estilo. Tal método baseia-se na convicção de que a beleza ou a perfeição pode ser alcançada mediante a seleção e combinação das melhores qualidades das obras dos grandes mestres. Além disso, pode designar um movimento mais específico relativo a uma corrente arquitetônica do século XIX.
O uso do termo como conceito é introduzido na