acidos nucleicos

As metástases são implantes tumorais separados do tumor primário. A metástase caracteriza de modo inequívoco do tumor como sendo maligno porque os tumores benignos não metastatizam. A invasividade dos tumores possibilita sua penetração nos vasos sanguíneos, linfáticos e cavidades corporais, criando a oportunidade para uma disseminação. Com poucas exceção, todos os cânceres podem metastatizar.As principais exceções são os neoplasmas mais malignos das células da glia no sistema nervoso central, chamado de gliomas, e os carcinomas basocelulares da pele. Ambos são formas de neoplasma localmente invasivas (sendo este ultimo tumor conhecido na literatura antiga por ulcera roedora devido a destruição causada pela invasão), mas raramente metastizam. É evidente, então, que as propriedades de invasão e das metástases são separáveis. No nível molecular, no entanto, invasão e metástase representam um continuo de mudanças.
Em geral, quanto mais agressivos, de crescimento mais rápido e maior o tumor primário, maior é a probabilidade de que vai metastatizar ou já metastatizou. Entretanto, existem inúmeras exceções. Lesões pequenas, bem diferenciadas, de crescimento lento, podem às vezes metastatizar; ao contrário, algumas lesões grandes,e de crescimento rápido,permanecem localizadas durante anos. Não é possível estabelecer um julgamento sobre a probabilidade de metástases a partir do exame patológico do tumor primário. Muitos fatores que se relacionam tanto ao tumor como ao hospedeiro estão envolvidos.
Aproximadamente 30% dos pacientes recém-diagnosticados com tumores sólidos ( excluindo tumores cutâneos, com exceção dos melanomas)se apresentam com metástase. A disseminação metastática reduz fortemente a possibilidade de cura; dai, além da prevenção do câncer, não existe nada a ser feito capaz de beneficiar os pacientes, a não serem os métodos de bloquear a disseminação a distancia.