Acido
A via térmica ou via seca resume-se na oxidação do fósforo elementar e posterior hidratação, o ácido fosfórico produzido dessa forma atinge o grau farmacêutico, devido a sua elevada pureza e concentração, para algumas aplicações críticas, ainda é necessário um processamento para eliminar compostos de arsênio.
Imagem 05. Fluxograma da produção de ácido fosfórico via térmica.
O fósforo elementar, ao termino de sua produção, é levado até uma torre de oxidação, onde será queimado gerando pentóxido de fósforo. Conforme a reação:
O P2O5 é resfriado e hidratado em um hidratador de aço inoxidável, ou em uma torre, com água ou acido fosfórico diluído, conforme a reação:
Em seguida, a névoa de acido fosfórico é precipitada em um precipitador eletrostático ou em um eliminador de névoa Brink, e posteriormente é filtrado e purificado. O ácido fosfórico, produzido desta maneira, atinge uma concentração mínima de 75%, sendo o rendimento normal é 85%.
15 4.2. Ácido fosfórico via úmida
A via úmida é responsável pela maior parte da produção industrial do ácido fosfórico, isso é conseqüência do seu principal emprego, a indústria de fertilizante e de suplemento nutricional para animais. O processo consiste basicamente na reação de fosfato de cálcio, proveniente da apatita, com o ácido sulfúrico, muitas vezes produzido na mesma matriz industrial. Neste processo, ainda é gerado alguns subprodutos como CaSO4 (gesso, anidrita ou gipsita) e o H2SiF6 (ácido fluossílico).
Após o beneficiamento, o minério é misturado em um tanque com ácido fosfórico de reciclagem do resfriador de lama, ainda no tanque é adicionado ácido sulfúrico, um agitador garante uma reação mais homogênea, o tanque deve ser revestido por chumbo, aço inoxidável ou tijolos a prova de ácido, a temperatura do tanque deve ser baixa para garantir a precipitação do gesso (CaSO4 · 2H2O) e não da anidrita. A formação de anidrita, e posteriormente sua hidratação,