acidentes da navegação
O presente trabalho trata de um caso de naufrágio de grande repercussão nacional que chocou o Brasil. A embarcação tinha a denominação de “BATEAU MOUCHE IV”.
A VIAGEM PARA TRAGÉDIA
A viagem para tragédia começou às 21h15 do dia 31 de dezembro de 1988 e terminou às 23h50, entre a Ilha da Cotunduba e o Morro da Urca, a 20 metros de profundidade. Tudo levava a crer que a viagem não acabaria bem. Os passageiros estranharam a superlotação do barco, de dois andares, com mesas e cadeiras soltas. Ainda dentro da Baía de Guanabara o barco, de casco chato e adequado somente para águas abrigadas, balançava muito. A Capitania dos Portos interceptou o barco e o liberou. Das mais de 150 pessoas a bordo, 55 morreram. A embarcação estava superlotada além de apresentar uma série de falhas.
INQUÉRITO
No inquérito realizado foi detectado uma condição extremamente precária da estabilidade da embarcação; o mal estado de conservação do casco; a instalação de pesos altos na embarcação: como a colocação de uma camada de cimento no convés superior e duas caixas d’água no mesmo convés, com consequente degradação da estabilidade; distribuição inadequada de mesas pesadas, com tampo de mármore, cadeiras com armação de aço, pranchões e outros materiais, colocados em posições elevadas, que também degradaram a estabilidade; falta de fixação desse material ao piso, para impedir sua movimentação para os bordos com o jogo da embarcação, acarretando momentos de emborcamento; dos 54 (cinquenta e quatro) coletes encontrados a bordo, 30 (trinta) estavam com sua validade vencida, e havia dificuldade de acesso dos passageiros do convés superior para o convés principal (salão), através de uma escada tipo caracol, estreita, para apanhar os coletes.
RESGATE DOS CORPOS
VIDEO DO FANTÁSTICO SOBRE O BATEAU MOUCHE
vídeo disponível no endereço: http://www.youtube.com/watch?v=g0zBwldrJUM
RESPONSABILIDADES
A defesa de