Acidente vascular encefálico
O acidente vascular cerebral é uma patologia que pode ocasionar diversas incapacidades ao paciente. O acidente vascular cerebral (AVC) é definido como a perda súbita da função cerebral em decorrência da irrigação sanguínea insuficiente para uma determinada região do cérebro. Esta patologia pode ser dividida em duas categorias: isquêmica, quando o fluxo é impedido de passar por uma obstrução no vaso sanguíneo, e hemorrágica, quando um vaso sanguíneo é rompido e há extravasamento de sangue, podendo, ambas causar incapacitações temporárias ou permanentes ao paciente (SMELTZER; BARE, 2002).
A saúde no Brasil apresenta um perfil epidemiológico caracterizado por um aumento nas mortes por doenças cerebrovasculares, devido não só à cardiopatia isquêmica do coração, mas também o crescente número de pessoas com deficiência e doenças têm gerado impacto crônico em todos os aspectos da vida.
É neste contexto que os dados de morbidade e mortalidade de doença sistema circulatório têm relevância no país. O que se destaca são as doenças cerebrovasculares, incluindo acidente vascular encefálico ou cerebral (AVE/AVC), que representa a terceira principal causa de morte nos países industrializados e a principal causa de incapacidade entre adultos. AVE, também chamada de doença silenciosa do século que tem o maior impacto e tem uma maior morbidade no grupo de doenças vascular. Ela aparece como a principal causa de invalidez e morte e também com uma consequência importante é a incapacidade dos pacientes afetados em cerca de 40 a 50% das pessoas que sofrem acidentes vasculares cerebrais morrem após seis meses e a maioria dos sobreviventes mostram déficits neurológicos e deficiência residual significativo, o que torna esta doença é a principal causa da deficiência ocidental funcional no mundo. Oliveira (2007) classifica o derrame como isquêmico ou hemorrágico. O primeiro ocorre por obstrução embólica ou trombótica de um vaso a um infarto isquêmico,