Acidente vascular encefalico
Segundo Radanovic 2000 O termo acidente vascular cerebral (AVC) é usado para designar o déficit neurológico (transitório ou definitivo) em uma área cerebral secundário a lesão vascular, e representa um grupo de doenças com manifestações clínicas semelhantes, mas que possuem etiologias diversas.
Araújo et.al 2008 O AVE é definido por uma série de autores como um sinal clínico de rápido desenvolvimento da perturbação focal da função cerebral, de suposta origem vascular, com mais de 24 horas de duração e com aspecto repetitivo (segundos, minutos, horas e dias) do déficit neurológico.
O AVE tem em sua classificação como isquêmico, caracterizado como presença de trombo e êmbolos e o AVE hemorrágico caracterizado como uma hemorragia intracraniana.
Aproximadamente 80% dos casos de AVE devem-se à oclusão de uma artéria, seja por ateroma ou êmbolos secundários, caracterizando o AVE isquêmico ou AVE hemorrágico que ocorre devido a um sangramento anormal para o parênquima cerebral, em consequência de aneurisma, malformação arteriovenosa, doença arterial hipertensiva. (POLESE, 2008)
Araújo et.al 2008 Nos últimos anos tem havido um aumento na incidência do AVE, devido ao aumento da expectativa de vida e das mudanças no estilo de vida das pessoas. Estima-se que na América do Sul este aumento torne-se mais evidente nas próximas décadas. Estudos epidemiológicos realizados na América do Sul constataram uma prevalência de AVE variando entre 1.74 e 6.51 casos a cada 1000 habitantes, com taxas anuais de incidência de 0.35 a 1.83 para cada 1000 habitantes.
Referencial Teórico:
Reis et.al 2008