Acidente de Chernobyl
Na madrugada de 26 de abril de 1986, na Ucrânia, os operadores da usina nuclear de Chernobyl realizaram um experimento com o reator 4. O objetivo desse experimento era observar o comportamento do reator nuclear quando utilizado com baixos níveis de energia ou caso ocorresse uma pane ou interrupção de energia. Para que o experimento ocorresse como desejado, os responsáveis pela unidade teriam que quebrar o cumprimento de uma série de regras de segurança indispensáveis.
Entre outros erros, os funcionários envolvidos no teste interromperam a circulação do sistema hidráulico que controlava as temperaturas do reator. Com isso, o reator entrou em um processo de superaquecimento incapaz de ser revertido. Em poucos instantes, a formação de uma imensa bola de fogo anunciava a explosão do reator rico em Césio-137.
Com o ocorrido, a usina de Chernobyl liberou uma quantidade letal de material radioativo, que era assustadoramente quatrocentas vezes maior que o das bombas utilizadas no bombardeio às cidades de Hiroshima e Nagasaki e, contaminou uma quilométrica região atmosférica.
Logo após as primeiras ações de reparo, foi construído um “sarcófago” que isolou as ruínas do reator 4. Enquanto isso, uma assustadora quantidade de anomalias indicava os efeitos da tragédia nuclear. Essas anomalias e problemas congênitos são existentes até hoje e podem ser notados nos descendentes dos atingidos do acidente nuclear de Chernobyl. Por meio dessas informações, vários ambientalistas se colocam contra a construção de outras usinas nucleares.
Como forma de descontaminação, uma espécie de "caixão" de betão (concreto), aço e chumbo foi construída sobre o reator que explodiu, a fim de isolar o material radioativo que ali se concentra. O combustível nuclear chega a 200 toneladas de núcleo do reator e uma espécie de magma radioativo. Mesmo assim, não foi possível a reocupação de todas as áreas que foram contaminadas. Cinco milhões de hectares de terras foram