ACIDENESDOMESTICO

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Estatísticas de Acidentes Domésticos

Diversos estudos foram realizados por uma grande variedade de instituições para determinar com precisão o impacto real dos acidentes domésticos na taxa de mortalidade em relação à faixa etária.

Um estudo da OMS e UNICEF, em 2008, apontaram que, no mundo, morrem 870 crianças e adolescentes por dia devido a afogamentos, quedas, queimaduras e intoxicações em suas casas ou em áreas próximas.

Até o ano de 2004, não havia nenhum registro no Brasil detalhando as conseqüências sociais e econômicas dos acidentes domésticos. Havia apenas uma noção, usando-se como base o problema enfrentado por países como os Estados Unidos, que registraram, entre outubro de 1998 e setembro de 1999, mais de 4 milhões de ferimentos, que levaram ao óbito mais de 4 mil pessoas, custando ao sistema de saúde americano US$ 300.000.000,00.

Para dimensionar o problema em nosso país, a Pro Teste e a Associação Médica Brasileira, em parceria com diversos hospitais, mapearam vítimas de acidentes de consumo e o local de sua ocorrência. A maioria absoluta dos acidentes com produtos ocorreu em ambiente doméstico, tendo constatado também que as crianças são as principais vítimas, respondendo por 60% dos registros.

O Estudo VIVA, do Ministério da Saúde, concluiu que a partir de 2006, quando foram registrados 112.713 óbitos em decorrência de acidentes, esta categoria representa a terceira maior causa de morte na população geral e a primeira na população de 1 a 39 anos.

Para detalhar melhor estas informações foi criado o SIM – Sistema de Informações sobre Mortalidade, administrada pelo CENEPI em cooperação com o DATASUS. No Brasil, em 2007, foram internadas, vítimas de lesões decorrentes de causas externais acidentais, 55.499 crianças entre 0 e 9 anos e 102.842 adolescentes entre 10 e 19 anos.

De forma geral, o sistema RESGATE do Estado de São Paulo apurou que 20% das ocorrências de salvamento registradas são devido a acidentes domésticos. No

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