Acetilcolina Atropina
A acetilcolina é sintetizada no axônio pela ação da colina acetilcolitransferase sobre a colina e a acetilcoenzima A. Depois que ocorre a síntese se acetilcolina, 80% dela deverá ser estocada na vesícula para então estar disponível como neurotransmissor e os outros 20% permanecerá dissolvido no axoplasma. Ela possui funções como a regulação da frequência cardíaca, mantendo a taxa cardíaca em repouso de um modo saudável, para também manter a velocidade natural do ritmo do coração.
Existem duas maneiras de liberar a acetilcolina, a liberação espontânea e a induzida por impulso nervoso. A primeira ocorre durante o repouso, não aumentando no momento de atividade, caracterizada pelo extravasamento da acetilcolina dissolvida no plasma pela membrana da terminação nervosa, isso ocorre pela ausência de impulso nervoso. Durante o momento de atividade a liberação ocorre pelas vesículas, sendo esse o segundo tipo de liberação espontânea. A liberação de acetilcolina dessa maneira, provoca uma singela despolarização da placa motora, a qual a função ainda é desconhecida, podendo estar relacionada com o trofismo muscular. A segunda é quando a acetilcolina, por influência do nervo motor, converte-se rapidamente da forma de estocagem para a forma disponível. O potencial de ação atua como ativador de liberação da acetilcolina, no entanto não atua como liberador. Sendo assim o potencial de ação inicia um fluxo de cálcio para dentro do neurônio, tendo como função liberar a acetilcolina.
Percebe-se portanto que o cálcio é indispensável para a liberação da acetilcolina, merecendo portanto mais atenção. O número de acetilcolina liberado é influenciado pela concentração do cálcio ionizado e pelo tempo de duração do fluxo de cálcio para dentro da células nervosas.
O fluxo de cálcio para dentro do neurônio é estabelecido a favor do seu gradiente eletroquímico, cessando no momento que ocorrer o fluxo tardio de potássio para fora do neurônio. Um exemplo de fármaco que