Acetato De Isoamila1
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Introdução: Ésteres são compostos amplamente distribuídos na natureza. Os ésteres simples tendem a ter um odor agradável, estando geralmente associados com as propriedades organolépticas (aroma e sabor) de frutos e flores. Em muitos casos, os aromas e fragrâncias de flores e frutos devem-se a uma mistura complexa de substâncias, onde há a predominância de um único éster. (PINTO, 2006) Os químicos combinam compostos naturais e sintéticos para preparar aromatizantes. Estes reproduzem aromas naturais de frutas, flores e temperos. Geralmente estes flavorizantes contêm ésteres na sua composição, que contribuem para seus aromas característicos.
O odor e o sabor naturais dificilmente podem ser reproduzidos com exatidão, mas apenas pessoas com bom poder de degustação conseguem diferenciar o sabor natural do artificial. Um éster não é usado individualmente para imitar o sabor natural. A fórmula que imita o sabor natural do abacaxi, por exemplo, inclui 10 compostos (ésteres e ácidos carboxílicos) que podem ser facilmente sintetizados em laboratório e sete óleos de origem natural.
Um éster bastante utilizado nos processos de aromatização é o Acetato de isoamila (acetato de 3-metil-1-butila), onde este pode ser preparado a partir do 3-metil-1-butanol (álcool isoamílico) e ácido acético, mediante aquecimento e na presença do ácido sulfúrico.
Acetato de isoamila tem um forte odor de banana quando não está diluído, e um odor remanescente de pêra quando está diluído em solução.
Apesar do odor agradável dos ésteres, eles raramente são usados em perfumes que são aplicados ao corpo (PINTO, 2006), por duas razões. A primeira é que ésteres não são adequados para perfumaria em geral, pois tendem a se hidrolisar em seus dois constituintes primários, que são um álcool e um ácido (neste caso álcool isoamílico e ácido acético). O álcool isoamílico tem odor de solvente; não muito agradável. O ácido acético resultará em um odor de vinagre. Por estas razões os ésteres têm aplicação em