Acesso e consumo da internet banda larga nas famílias brasileiras
De acordo com o IBOPE Nielsen Online, o número de usuários ativos deInternet em residências teve um aumento de 12% em março de 2009 em relação ao mesmo mês do ano anterior. Na comparação com fevereiro, o crescimento foi de 2,6%. Trata-se de 25,5 milhões de pessoas que acessaram frequentemente a web a partir de suas residências só no mês de março. Desse total de internautas, quase 90% navegaram por meio de banda larga.
Ainda de acordo com o instituto, cerca de 40% dos indivíduos da classe C já possuem acesso à Internet. Por que afinal o mercado residencial de banda larga não minguou – e até cresceu - numa época em que tanto se fala, nas ruas e na mídia, sobre os reflexos da crise e a necessidade de cortar gastos?
Bem, parte da resposta pode estar em algumas transformações importantes pelas quais a sociedade brasileira passou nos últimos tempos, entre as quais o maior e mais disseminado acesso da classe C a bens de consumo de maior valor agregado, como os computadores.
Segundo um levantamento realizado pela empresa de pesquisa de mercado Ipsos, encomendado pela Intel, 31% dos lares brasileiros tinham computador no final de 2008, e a previsão é de que até 2010 o Brasil deverá se tornar o terceiro maior mercado de PCs do mundo. Outra consultoria, a IDC, diz que para 2009 a estimativa de crescimento das vendas de computador é de 9%. A previsão da IDC para o Brasil é bem alta comparada aos 2% de crescimento previsto para o mercado global de PCs. Ou seja, espera-se que o parque de computadores continue crescendo mais por aqui do que no resto do mundo. Além disso, bem sabemos que, nos dias de hoje, uma máquina sem acesso à rede mundial não serve para muita coisa...Ou seja, a banda larga tende a acompanhar essa expansão.
O aumento da venda de computadores e o surgimento de um parque de PCs amplo no Brasil, no entanto, isoladamente não explicam por que os