Acesso do idoso ao lazer
O lazer para o idoso
É dever do poder público, preocupar-se com uma política que priorize ações que estimule e beneficie o idoso, nos segmentos da cultura, lazer, esporte e educação, tendo como meta a promoção da cidadania na terceira idade, preparando-os para uma maturidade e vida felizes, e ainda, proporcionar uma maior integração entre os idosos, oferecendo oportunidades do descobrimento de mais fontes de satisfação de vida, através do entretenimento e do lazer, motivando-os ao convívio social, descobrindo valores e estimulando-os a uma melhor qualidade de vida, pois é necessário não sentir a presença da velhice como uma decadência. Pode-se permanecer jovem física e intelectualmente, através de vários meios, cuja eficácia é conhecida: vigiando a saúde, alimentação adequada, exercícios físicos, manutenção das faculdades intelectuais. Enfim, conservar um pensamento atento, positivo e otimista é escolher permanecer jovem na velhice. A elaboração de projetos para a terceira idade, criando condições para promover sua autonomia, sua integração e sua participação efetiva na sociedade, asseguraria ao idoso o direito de exercer sua cidadania. Pikunas (1979) salienta a necessidade de que, nesta fase, se deve manter interesses ocupacionais e aumentar as atividades recreativas, ocupando totalmente o tempo e tornando estes anos tardios da vida, satisfatórios e produtivos. Segundo Dumazedier (1973), fazendo um inventário das atividades de lazer praticadas pelas pessoas, observa-se que elas recobrem o conjunto das atividades culturais do lazer, classificadas em cinco grandes categorias, estabelecidas segundo os critérios de necessidade de realização do corpo e do espírito dos indivíduos, que seriam: físicos, manuais, artísticos, intelectuais e sociais. No aspecto relativo à velhice são poucos os estudos que interligam os temas. Segundo Salgado (1982), apesar do declínio de capacidade, os idosos, em sua maioria, demonstram