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ESTUDO DE CASO SOBRE A INCLUSÃO DE PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
1 INTRODUÇÃO:
A diversidade humana é muito ampla. Mesmo assim, existem pessoas que ainda não compreenderam, muito bem, as diferenças e as deficiências que todos possuem, gerando estigmas, preconceitos e impondo rotulações como é o caso das pessoas portadoras de necessidades educativas especiais. Entretanto, mesmo a passos lentos, nos dias atuais, percebemos que a educação brasileira vem desenvolvendo iniciativas para a inclusão e permanência dos portadores de necessidades educativas especiais na escola, procurando assim, combater os preconceitos entre as pessoas.
Segundo Caputo e Ferreira (1998) a inclusão social é um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade, através de transformações nos ambientes físicos (espaços internos e externos, equipamentos, aparelhos e utensílios, mobiliário e meio de transporte), na mentalidade das pessoas e também da pessoa com necessidades educativas especiais. Esse processo refere-se à diversidade de sistemas sociais, possibilitando que essa fração populacional se prepare para assumir papéis na sociedade. São eles: (a) aceitação e celebração das diferenças sociais; (b) valorização de cada pessoa (o direito de pertencer); (c) convivência dentro da diversidade humana, ou seja, igual importância às minorias; (d) aprendizagem através da cooperação (solidariedade humanitária); e (e) cidadania com qualidade de vida.
2 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
Tem sido preocupação no Brasil, já há alguns anos, assegurar algum direito do cidadão ou dever do Estado em relação à Educação Especial. Isto tem sido materializado desde 1961, com a Lei nº 4.024/61 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei nº 8.692, acrescentando-se ainda outros esforços tomados neste sentido, em períodos anteriores, como por exemplo, o Decreto que dispõe sobre a fundação do Instituto