Acessibilidade
A elaboração deste trabalho sobre a acessibilidade para cadeirantes decorreu através de observações de alguns bares e restaurantes localizados nas áreas de lazer da orla da Pajuçara em Maceió, que poucos são acessíveis para as pessoas com deficiência. Em Maceió, uma cidade com 925.932 habitantes 15.43% é de pessoas com deficiência, segundo dados do censo demográfico do IBGE 2010.
As tais dificuldades enfrentadas constantemente nos lugares de acessos restritos as pessoas com deficiência nos motivou a conhecer os benefícios que a acessibilidade vem a proporcionar a estas pessoas com deficiências em uma sociedade. O direito de acesso a esses espaços, assim como, a obrigatoriedade dos bares e restaurantes serem adaptados é garantido pelas leis. A começar pela Constituição Federal de 1988, que garante o direito à cidadania e à dignidade da pessoa humana. O artigo 5º diz “que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. Além da Constituição, as pessoas com deficiência são protegidas por legislações específicas que garantem seus direitos na sociedade, como as que exigem o uso do cardápio em braile, garçom fluente em Língua de Sinais Brasileira (Libras), banheiros e espaços adaptados.
A luta pelo seu espaço e a garantia de sua mobilidade é garantida perante as leis e normas brasileiras, é de direito que cadeirantes freqüentem bares e restaurantes como direito de todos sem restrições como prevê a nossa constituinte.
O descritivo deste trabalho está dividido em quatro capítulos que traçarão um panorama do processo estudado.
Primeiro Capitulo – a introdução, os objetivos, geral e específico, a importância do trabalho e um breve histórico e perfil da organização e as possíveis contribuições, seguidos dos métodos utilizados para o desenvolvimento deste estudo.
Segundo