Acessibilidade nos museus
Cultura / Instituto Brasileiro de Museus. – Brasília, DF: MinC/Ibram, 2012. 190 p. ; 18x24 cm (Cadernos Museológicos Vol.2)
p.02 Em dezembro de 2011, o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) lançou o volume
1 dos Cadernos Museológicos, dedicado ao tema da Segurança em Museus.
Com isso, realizava um gesto simbólico que apontava a necessidade de se proteger e cuidar adequadamente do patrimônio museológico brasileiro. Aquele gesto inaugural, no entanto, seria vazio de sentido se não fosse seguido de uma indicação clara sobre o sentido da segurança, da proteção, da preservação e da conservação de bens culturais. Afinal de contas, para que se preserva? A preservação tem sentido em si mesma? Para que investir na segurança em museus?
Para essas questões e outras da mesma natureza, a resposta é clara e objetiva.
A preservação e a segurança em museus não se encerram em si mesmas. O que dá sentido à preservação é a comunicação. Preserva-se com objetivo de comunicar, com a finalidade de educação e lazer; preserva-se para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Assim, pode-se dizer que, além de preservar, é fundamental garantir o acesso, garantir a acessibilidade como um direito de cidadania.
P 02 O Caderno Museológico Acessibilidade a museus constitui uma destacada contribuição para a adaptação das práticas, das instituições e dos espaços museais brasileiros de forma a torná-los acessíveis a todos. Para que isso aconteça, as equipes técnicas, os museólogos, os museógrafos, os arquitetos, os administradores, os profissionais de planejamento e gestão e as demais pessoas responsáveis por essas mesmas práticas, instituições e espaços precisam se apropriar das reflexões e recomendações presentes neste Caderno. Que ele sirva para suprir a carência de informações sobre o tema e como forma de contribuição