Aceleração da Gravidade
A aceleração na Terra varia minimamente, devido a, principalmente, diferentes altitudes, variações na latitude e distribuição de massas do planeta.
Para fins didáticos, é dito que a aceleração da gravidade é a aceleração sentida por um corpo em queda livre.
Primeiramente porque a rotação da Terra impõe uma aceleração adicional no corpo oposta a aceleração da gravidade. O corpo atraído gravitacionalmente sente uma força centrífuga actuando para cima, reduzindo seu peso. Este efeito atinge valores que variam de 9,789 m/s² no equador, até 9,823 nos pólos.
A segunda razão é a forma não totalmente esférica da Terra, também causada pela força centrífuga. Essa forma faz com que o raio da Terra no equador seja ligeiramente maior que nos pólos. Como a atração gravitacional entre dois corpos varia inversamente ao quadrado da distância entre eles, objectos no equador experimentam uma força gravitacional mais fraca do que os mesmos objectos nos pólos.
O resultado da combinação dos dois efeitos é que g é 0,052 m/s² maior, então a força da gravidade sobre um objecto é 0,5% maior nos pólos do que no equador.
Se o local está no nível do mar, nós podemos estimar g:
g_{\phi}=9,780 327 \left( 1+0,0053024\sin^2 \phi-0,0000058\sin^2 2\phi \right) onde g_{\phi} = aceleração em m/s² à latitude φ
A primeira correcção refere-se a hipótese em que o ar é desprezivel, considerando a altura em relação ao nível do mar, assim:
g_{\phi}=9,780 318 \left( 1+0,0053024\sin^2 \phi-0,0000058\sin^2 2\phi \right) - 3,086 \times 10^{-6}h onde h = altura em metros, comparada ao nível do mar.
\vec P = m \cdot \vec g
Onde:
P = peso do corpo
m = massa do corpo
g = aceleração da gravidade