Acelerador de Partículas

O acelerador de partículas O acelerador de partículas foi desenvolvido para estudar minuciosamente o átomo e suas partículas elementares, criando, de forma artificial, as condições para que essas partículas pudessem se apresentar com um alto nível de energia. Os aceleradores de partículas são construídos em imensos túneis subterrâneos circulares com vários quilômetros de extensão. Dentro do acelerador, aplica-se uma voltagem enorme para gerar um campo elétrico que acelera os núcleos atômicos em sentidos opostos até atingirem velocidades muito próximas da velocidade da luz (300.000 km/s). Um campo magnético gerado por poderosos ímãs supercondutores é utilizado para curvar as trajetórias das partículas fazendo com que elas consigam dar várias voltar no circuito para ganhar velocidade. Quando atinge a velocidade máxima, o acelerador lança um núcleo contra o outro, produzindo uma colisão de altíssima energia, que decompõe os átomos, produzindo uma quantidade imensa de feixes de átomos, elétrons, moléculas e outros tipos de partículas, tais como antiprótons e pósitrons ou mésons.
O Grande Colisor de Hádrons O maior acelerador de partículas é o Grande Colisor de Hádrons (em inglês: Large Hadron Collider - LHC), localizado a aproximadamente 100 metros de profundidade, na fronteira entre França e Suíça, projetado pelo CERN (Organização Europeia para Pesquisa Nuclear). O objetivo da máquina, a mais cara e complexa construída pelo homem, é reproduzir a teoria do Big Bang, tentando explicar a origem da massa das partículas elementares. Atualmente, a prioridade dos cientistas é identificar a partícula de Deus - o bóson de Higgs. Proposto em 1964 pelo escocês Peter Higgs, o bóson seria o responsável por dotar de massa tudo o que existe no Universo, transformando gases em galáxias, estrelas e planetas. A partícula também possibilitaria o surgimento da vida na Terra e, talvez, em outros locais do cosmos. Por isso há tanta expectativa de que o LHC forneça provas