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DISCIPLINA: QUÍMICA EXPERIMENTAL I
Aula 13
Colóides
Anápolis, 31 de Maio de 2012
Introdução
Colóide: (do grego kólla, cola + eidos, forma), que assemelha a cola; mistura de uma substância dividida em finas partículas insolúveis (chamada fase dispersa), usualmente de dimensões entre 1 nm e 1000 nm, uniformemente dispersas num meio contínuo (chamado meio de dispersão). (CAMPOS, 2012).
Definimos de forma geral uma solução como uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias em uma única fase. A isso devemos adicionar que, em uma solução verdadeira, nenhuma decantação de soluto deve ser observada, e as partículas de solutos devem estar na forma de íons ou de moléculas relativamente pequenas. Assim, o açúcar e o NaCl formam soluções verdadeiras em água. Você também está familiarizado com suspensões. Assim, por exemplo, se um punhado de areia fina e água forem colocados em um béquer e agitados vigorosamente, as partículas de areia ainda serão visíveis e decantarão gradualmente para o fundo do béquer. As dispersões coloidais, chamadas também de colóides, representam o estado intermediário entre uma solução e uma suspensão. Os colóides incluem muitos dos alimentos que você consome e os materiais a seu redor, entre eles a gelatina, o leite, a neblina e o isopor. (KOTS, 2009).
Sabemos agora que é possível cristalizar algumas substâncias coloidais, embora com dificuldade, portanto não há realmente nenhuma linha divisória definida entre essas classes baseadas nessa propriedade. Os colóides, entretanto, tem duas características que os distinguem: primeira, eles têm geralmente massas molares elevadas; isso é certamente verdadeiro para proteínas como a hemoglobina, que tem massas molares na casa dos milhares; segundo, as partículas de um colóide são relativamente grandes (digamos, 1.000 nm de diâmetro). Como conseqüência, elas exibem o efeito Tyndall; espalham luz visível quando dispersados em um