ACC ARTIGO
1. APRESENTAÇÃO DA ATIVIDADE
Após ler o artigo Menarca tardia e osteopenia em atletas de Ginástica Rítmica: uma revisão de literatura realizado por Sheilla Regina Takada e Márcia Regina Aversani Lourenço, publicado na Revista Ciênc. Biol. Saúde, volume 5/6 em outubro de 2003/2004. O mesmo relata os aspectos associados com o treinamento da Ginástica Rítmica estão relacionados com o desenvolvimento da menarca tardia.
2. ANÁLISE Atletas da Ginástica Rítmica apresentam algumas características para a prática como: baixo peso corporal, quadril estreito, flexibilidade geral, inicio no esporte com pouca idade, adoção de uma restrição da ingestão calórica e treinamentos intensos. Uma das mais importantes que essas atletas apresentam é a menarca tardia. Uma grande problema encontrado pelas ginastas são as doenças provenientes de má alimentação e déficit calórico. Essa restrição dietética e os treinamentos físicos intensos provocam um déficit energético predispondo para o desenvolvimento da menarca tardia. A intensidade superior ao limiar anaeróbico tem como produto final o acúmulo de lactato no sangue. Esta alta concentração provoca a liberação de opióides endógenos, neurotransmissores que inibem a secreção de GnRH (Gonadrelina Hipotalâmica), com essa inibição não desencadeia a menarca. Atletas da Ginástica são submetidos a um alto nível de estresse, proveniente para manter um baixo peso corporal. Este é mais um motivo que pode contribuir para o atraso na menarca.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Para ser um atleta de elite precisamos de uma restrição dietética e treinamentos físicos intensos para uma melhor performance porém desenvolvem a menarca tardia. Fatores que predispõem ao atraso está no treinamento de alta intensidade, o estresse e o déficit energético crônico. Apesar dessa associação de fatores é importante que os professores levem em consideração medidas preventivas na