Acadêmico
COMO ESTRELAS NA TERRA: A SINGULARIDADE COMO POSSIBILIDADE INTERDITADA
Novo Hamburgo 2013
ALESSANDRA HELLER REIS
COMO ESTRELAS NA TERRA: A SINGULARIDADE COMO POSSIBILIDADE INTERDITADA
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Trabalho realizado como requisito para aprovação da disciplina de Problemas De aprendizagem, do curso de graduação em Psicologia da Universidade Feevale.
Professora: Dra. Denise Regina Quaresma da Silva
Novo Hamburgo
2013
SUMÁRIO
Introdução
O ensino formal assim como está estabelecido, foi concebido a partir da revolução industrial sob uma ótica homogeneizante que vem sendo justificada através do conceito da escola democratizada. Nesta perspectiva civilizatória, espera-se que a aprendizagem aconteça no mesmo ritmo para todos, independente das condições internas e experiências vivenciadas por cada indivíduo. Desvalorizando a singularidade do sujeito, este sistema acaba por promover a segregação. A partir desta realidade, o filme indiano de título original Taare Zameen Par1 conta a história de Ishaan Awasthi, com 9 anos de idade, que, ao contrário do irmão, não tem bom rendimento na escola e acaba sendo transferido para um colégio interno pois os pais acreditam que seu problema seja falta de disciplina. Este trabalho propõe-se a uma discussão teórico-prática do caso apresentado no filme supramencionado, dialogando com os textos trabalhados em aula na disciplina de Problemas de aprendizagem.
Singularidade: Uma possibilidade interditada
“Eles não são escravos do tempo, são livres! Tem reuniões com as borboletas e debates com as árvores. Passam seu tempo brincando com o vento e contando histórias às gotas de chuva enquanto pintam um novo mundo na tela do céu...”2
De acordo com Dayrell (1996) a escola é vista como uma