Académico
Como exemplo de aplicação esta regra permite-nos facilmente obter o sentido da força magnética F resultante em um fio condutor de corrente elétrica I imerso em uma região onde há um campo magnético B: posicionando-se a mão direita de forma que o polegar desta aponte ao longo do condutor o sentido da corrente elétrica convencional que nele circula e de forma que os demais dedos apontem no sentido do campo magnético, a mão estará posicionada de forma que o movimento associado a um "tapa" dado com a mesma fornece a direção e o sentido da força magnética que atua no condutor. Conforme apresentado este recurso mnemônico é geralmente conhecido por regra do tapa. Há também uma vesão da mesma regra envolvendo-se apenas o dedão, o polegar e o indicador da mão direita (vide figura), contudo o resultado final em termos de orientação é o mesmo. Orientando-se o polegar no sentido da corrente (I) e o indicador no sentido do campo magnético (B) a orientação sugerida pelo dedão quando posto de forma perpendicular aos anteriores será o sentido do vetor força (F) resultante.
Posicionando-se o dedão da mão direito ao longo de um condutor de forma a orientá-lo com a corrente convencional que circula pelo mesmo também permite a obtenção do sentido de "giro" do campo magnético oriundo desta corrente, bastando para tal acompanhar a orientação dos dedos quando estas "abraçam" o fio (vide figura).
A regra da mão direita também aplica-se à definição dos polos geográficos em um astro ou objeto em rotação. Posicionando-se a mão direita de forma a habilitá-la a "segurar" o objeto em rotação com os dedos acompanhando o sentido de rotação do mesmo, o dedão irá apontar para o polo a ser