Academico
NUCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
NOME: Vanessa Santos
PROVAS OPERATÓRIAS
Para aplicação das provas é preciso já ter havido o contato inicial entre o entrevistado e o entrevistador (Visca, 2008, p.25). Provavelmente este contato já foi estabelecido nas sessões anteriores, estabelecendo o vínculo. Essa ligação é absolutamente necessária para que exista um laço de confiança entre ambos. Outro elemento de fundamental importância apontado pelo autor são as hipóteses do entrevistador. São estas que mostrarão o ponto de partida de onde começará a investigar.
Durante a realização das mesmas é necessário ter cuidado com as consignas (instruções). Caso estas sejam direcionadas erroneamente pode-se obter respostas equivocadas. Quando não houver segurança para apresentar o conteúdo da consigna, Sampaio (2010, p.42) sugere que estas sejam digitadas e lidas.
Para realização das provas o entrevistador precisa apresentar estratégias para não haver incerteza da interpretação do nível cognitivo consubstanciado, como expõe Visca (2008, p.26). A estratégia comum a todas as provas são: apresentação do material, a indagação de vocabulário e a delimitação da intencionalidade da prova. Durante a apresentação dos materiais o aprendiz passa a conhecê-lo e como o utilizará. Durante o primeiro contato o entrevistador já observa as primeiras reações, aprovação ou reprovação e seu conhecimentos prévios sobre aquele material.
Na fase da realização das provas o entrevistador deve ter como objetivo provocar a argumentação apresentada pelo entrevistado. Sampaio (2010) afirma, ao descrever Piaget, ser necessário utilizar o retorno empírico, isto é, ao fim de cada prova voltar o material ao estado inicial. Também a contra-argumentação utilizada para perceber se o entrevistado mantém sua argumentação após a apresentação do ponto de vista contrário.
Ao aplicar as provas e fazer as devidas observações o psicopedagogo pode avaliar se a idade cognitiva