Academico
O principal objetivo do artigo é traça uma nova identidade para a reabilitação psicossocial no Brasil, tornando-a como uma prática que sirva como principal vertente operada pela reforma psiquiátrica.
O modelo de poder instituído para o médico passa a ser criticado, e surgem duas formas de combate: despsiquiatrização e as antipisquiatrias. A primeira forma visa exclusivamente a terapêutica da cirurgia e da administração de fármacos (psicofarmacologia) é denominada. A antipsiquiatrica são movimentos no século XX que criticam o direito absoluto dos não loucoos sobre os loucos e propõe novas relações de paciente no lado de fora dos hospícios, com família e amigos.
Após muita discussão e movimentos e pressão das críticas supracitadas. O movimento de reforma psiquiátrica encontrou um problema relacionado à hierarquia do setor médico com relação as decisões que contassem com maior participação dos demais profissionais de saúde mental nas decisões ligadas à política nacional de saúde mental. A partir de então o hospital psiquiátrico perde seu valor, pois seus efeitos seriam prejudiciais à saúde do paciente, como também o excluiria da sociedade. “Reabilitação psicossocial é uma atitude estratégica, uma vontade política, uma modalidade compreensiva, complexa e delicada de cuidados para pessoas vulneráveis aos modos de sociabilidade habituais que necessitam cuidados igualmente complexos e delicados”. Pitta, 2010. Tal trecho reforça idéia da reforma psiquiátrica e a decaída do modelo hospitalocêntrico.
Com isso podemos utilizar várias práticas distintas para desenvolver a reabilitação psicossocial: o fortalecimento da auto-estima e da confiança, inserção na sociedade por meio do trabalho, valorização do potencial do paciente e oficinas terapêuticas. Para a prática ser efetiva é necessário que haja uma personalização das intervenções a partir das