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Os Primeiros Vertebrata: Vertebrados Agnatos e a Origem dos Vertebrados Gnatostomados
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Os primeiros Vertebrata representaram um importante avanço em relação aos Chordata filtradores não-vertebrados. Seu aspecto novo mais conspícuo foi uma extremidade cefálica distinta contendo um encéfalo tripartido envolto por um crânio cartilaginoso e complexos órgãos sensoriais (olhos, nariz). Eles usavam a musculatura faríngea, recentemente adquirida, para introduzir água na boca e sobre as brânquias, que é utilizada agora para a respiração em vez de na alimentação por filtração. Os primeiros vertebrados eram predadores ativos e não filtradores sésseis. Muitos deles também apresentavam uma armadura externa óssea composta de osso e outros tecidos mineralizados.
Conhecemos uma notável quantidade de dados sobre a anatomia de alguns destes vertebrados primitivos porque a estrutura interna de sua armadura óssea revela as posições e formas de muitas partes da anatomia de suas estruturas moles. Os gnatostomados representaram mais um avanço no padrão dos Vertebrata, dirigido para altos níveis de atividade e predação. As próprias maxilas são homólogas das estruturas que formam os arcos branquiais e provavelmente evoluíram primeiro como instrumentos para aumentar a força e a efetividade da ventilação branquial. Mais tarde, eles foram modificados para agarrar e segurar presas. Neste capítulo, seguimos os primeiros passos da irradiação dos Vertebrata iniciada há cerca de 500 milhões de anos, discutimos a biologia tanto dos agnatos da Era Paleozóica (os ostracodermes) e das formas atuais (feiticeiras e lampreias).
Também consideramos a transição da condição agnata para a gnatostomada e a biologia de alguns dos primeiros tipos de peixes gnatostomados que não sobreviveram além da Era Paleozóica (placodermes e acantódios).
3.1
Reconstruindo a Biologia dos Primeiros
Vertebrata
A Primeira Evidência de Vertebrados
Até bem recentemente, nossa evidência