Academias sustentaveis
No século XX, foi um período de modificação na visão da sociedade em relação aos portadores de deficiência, superando adjetivos que os qualificava tais como “inválidos”, “inúteis” e “excepcionais”, introduzindo-os a sociedade. Um grande fator que contribuiu para essa integração foi a criação do “Ano Internacional da Pessoa Deficiente”, definido pela Nações Unidas em 1981. A partir daí o grupo de pessoas com deficiências começaram a se identificar com afinidades e direitos coletivos, organizando-se politicamente. Como consequência das atitudes geradas originou-se a Constituição de 1998, onde estabeleceu como fundamentos principais da República Federativa do Brasil a cidadania, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho, previu como objetivos a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, com promoção do bem estar de todos, sem quaisquer formas de discriminação.
Nessa esteira, o presente artigo tem por objetivo trazer à baila a questão da proteção constitucional das pessoas portadoras de deficiência e as dificuldades enfrentadas para e efetivação desses direitos previstos constitucionalmente. A proposta consistia em expor algumas das normas jurídicas constitucionais que asseguram condições mínimas de inserção da pessoa portadora de deficiência no meio social e as dificuldades enfrentadas para sua concreta efetivação.
Entre 1988 e 2010 varias legislações foram elaboradas ou regulamentadas, tais como a reserva de vagas nos concursos públicos, as cotas no mercado de trabalho, isenções fiscais, o benefício de prestação continuada (BPC) e as normas de acessibilidade são