Abuso e exploração social contra crianças e adolescentes
Vemos que as crianças e adolescentes fazem parte da questão social no Brasil, desde o período colonial, onde crianças já excluídas eram abrigadas por padres jesuítas em casas de recolhimento, e colocadas na “roda dos expostos”(cilindro oco de madeira, giratório, onde as crianças enjeitadas eram colocadas), instituição brasileira que vigorou no período colonial, imperial e republicano. De cunho missionário e caridoso.(Marcílio), afirma que esse sistema foi criado, no intuito de diminuir o abandono e exclusão.Com o decorrer dos anos, elaboraram leis que protegessem as crianças afim de corrigir os problemas sociais concernentes às crianças e adolescentes infratores,que incomodavam a sociedade. O caso de abuso sexual contra crianças e adolescentes passaram a ser parte integrante da Constituição Federal de 1988; que insta no Art.227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. A partir desta, a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990.O Estatuto da Criança e do Adolescente, define criança como sendo a pessoa de doze anos de idade e adolescente aqueles entre doze e dezoito anos. A criança tem seu psiquismo fundado por meio dos processos de apropriação e objetivação da cultura,se adentrando na sociedade na qual está inserida,através do conhecimento produzido pelo gênero humano,ou seja, pela mediação dos adultos. (LEONTIEV, 1988,p.63) diz que o que determina diretamente no desenvolvimento da psique de uma criança é a sua própria vida e o