Abuso Sexual a Menores

O abuso sexual é definido como sendo uma fantasia ou excitação sexual intensa com crianças ou um acto através do qual um adulto obriga um menor a realizar actividade sexual que não é própria para a sua idade.
O abuso sexual a menores pode ser verbal ou com contacto físico. As relações que se estabelecem entre o abusador e a vítima podem ser abusivas ou afectivas.
O silêncio das vítimas impossibilita a sua prevenção. Apenas a partir da década de 70 é que o abuso sexual começou a ser considerado como um problema do interesse público. Assim o abuso sexual de menores é um problema de toda a sociedade, logo é um problema público e não um problema doméstico.
Seja qual for a cultura ou a relação abusador-vítima, o abuso sexual é sempre um crime que infelizmente atinge milhares de crianças e adolescentes.
Há muitos pensamentos errados acerca do abuso sexual como a difusão da culpa, a negação do abuso e os estereótipos restritivos. Outro pensamento errado é acreditarem que abuso sexual tem vindo a diminuir. Tal facto é errado visto que o número de casos tem vindo a aumentar. Acredita-se que acontece apenas a meninas, mas pode acontecer tanto a raparigas como a rapazes. Muitas vezes a descrença nas vítimas leva a que estas se sintam culpadas. É vulgar pensar-se que os abusadores possuem doenças psiquiátricas graves ou que os casos de abuso sexual ocorrem apenas em sociedades desfavorecidas. No entanto os abusadores podem ser qualquer pessoa e este crime pode acontecer em qualquer sociedade.
Não é fácil definir o perfil de um abusador de menores, porque não existem características físicas que possam denunciar o autor de tais actos. Um abusador tanto pode ser alto como baixo, tanto pode ser jovem ou idoso. São, maioritariamente, do sexo masculino, têm problemas de socialização e são pessoas insensíveis. Apenas 5% são pedófilos. Usam as mesmas estratégias: a pressão, o engano e a mentira, a força física e a surpresa. Apenas uma minoria das vítimas de abusos sexuais